terça-feira, 23 de abril de 2024

PAULO ROBERTO PALHANO SILVA


 

PAULO ROBERTO PALHANO SILVA, é nascido em Natal em 29 de agosto de 1960, tendo como genitores o veterinário NIVALDO AGENOR DA SILVA (in memoria) e a educadora MARIZA PALHANO SILVA (in memoria).

A sua infância ocorreu no município de São José de Mipibu – Rio Grande do Norte, onde curso o primário no Instituto Pio XII, cuja diretora era a sua tia Professora . Elita Palhano. Frequentou aos sábados, as atividades da Cruzada Eucarística, cuja coordenadora era sua tia Eusa Palhano; e aos domingos, sempre participava dos batizados e das missas com Mons. Antônio Barros, ao qual dedicou-se como coroinha. Tomar banho de rio, lagoas, andar pelas matas, eram atividades prediletas

Na madrugada de 04.11.1972, perde seu querido pai, vítima de aneurisma cerebral. Era o fim das jornadas para auxiliar o homem que amava cuidar dos animais. Porém, sua paixão pelo campo, continuou forte, pois aprendeu a amar a terra, com seus avôs, especialmente, paternos lhes ensinaram. Bem como, gostava de brincar nos quintas, sempre com a orientação da sua avó materna Joaquina Palhano, Quina.

Na Juventude ingressou no Grupo de Jovens Juventude Integrada Mipibuense, onde aprendeu noções de teatro, chegando a ser ator principal das peças, inclusive Paixão de Cristo. Percorreu campos e cidades, becos, periferia das cidades do Agreste Potiguar. Na Pastoral de Juventude do Meio Popular foi eleito para ser da Coordenação do Interior da PJMP no âmbito da Arquidiocese de Natal, onde com Padre Sabino Gentille coordenava mais de 200 grupos de jovens. Em seguida, nova eleição: desta feita foi eleito para a Comissão da PJMP do Regional Nordeste II da CNBB, que congregada as dioceses de RN, PB, PE e AL, assessorado por Dom Marcelo Pinto Cavaleiras (Diocese de Guarabira e Arquidiocese de João Pessoa) e do teólogo Domingos Corcione. Aos 15 anos já havia percorrido o Nordeste do Brasil, pois era consagrado militante popular da Pastoral de Juventude do Meio Popular que ajudou a fundar em (1974). Mesmo diante da relevante representação pastoral que lhes foi ortogada, nunca deixou de cultiva o aconchego do seu núcleo familiar

materno e paterno, inclusive em suas férias deleitava-se do aconchego da sua Avó paterna Joana Dark na fazenda da Boa Cida, além deliciosa relação com sua com sua mãe e irmãos nos veraneios na Praia de Barreta, Nísia Floresta - RN. Palhano incorporou a percepção de Antônio Gramsci: “Instrui-vos porque teremos necessidade de toda vossa inteligência. Agitai-vos porque teremos necessidade de todo vosso entusiasmo. Organizai-vos porque teremos necessidade de toda vossa força”. (GRAMSCI, A., Ordine Nuovo, Einaudi, 1987).

Por causa da sua militância na PJMP, emergiu naturalmente, um convite para estudar no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social, sediado na rua Bambina, Rio de Janeiro - Ibrades vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Ao retornar para o RN, recebeu o convite para trabalhar profissionalmente na Equipe do Movimento de Educação de Base – MEB, onde as atividades giravam em torno da alfabetização dos camponeses, sindicalização rural e produção de material didático. Após 03 anos, outro chamado: desta feita, advindo do Serviço de Assistência Rural – SAR, um organismo da Arquidiocese de Natal, coordenado pelo Bispo Dom Antônio Soares Costa (in memoria). A ação pastoral voltava-se para os núcleos de camponeses que viviam ameaçados pelos grileiros de terra, bem como, assessorando-os nas áreas de assentamentos rurais que começavam a emergir e junto as oposições sindicais rurais. Era a Educação Política para que homens e mulheres fossem fortalecidos em seus direitos a terem direitos. Muitas outras ações ocorreram, como: o acompanhamento aos desabrigados pela Barragem Engenheiros Armando Ribeiro Gonçalves (São Rafael e JucuruRN); a organização das Mulheres Camponesas; as Campanhas Salarias dos trabalhadores da Cana-de-açúcar; além, de produzir material didático e programas radiofônicos na Rádio Rural de Natal. Como disse Hannah Arendt: “A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos” (ARENDT, 1989, p. 332)

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, seguindo o rumo educacional, conquistou o acesso via vestibular, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde foi certificado no curso de Ciências Sociais, sendo habilitado como Bacharel em Sociologia (1995).

Reinou em sua compreensão os caprichos de sua mãe, Mariza Palhano Silva cuja orientação visava que continuassem nos estudos. Ela, estava completamente certa: era preciso aprofundar os conhecimentos acadêmicos. E, assim, seguiu no exercício educativo acessando o Mestrado em Sociologia, sendo habilitado em Política e Desenvolvimento Regional (1999). No doutorado (2004), foi titulado na Pós-graduação em Educação, e qualificou-se como bolsista Pró-doc, quando ministrou aulas na graduação de Pedagogia e pós-

graduação para mestrandos e doutorandos de Educação notadamente no Campus de Natal; Manteve a sincronia, ao aceitar, coordenar o Programa de Alfabetização Solidária nos municípios de Santo Antônio (20 turmas), São José de Campestre (10 turmas), Parazinho (10 turmas) e João Câmara (20 turmas); nesse tempo, ministrou aulas de sociologia da educação nos Campus Polos de Macau e São José de Campestre, onde a UFRN se faz presente na formação de educadores.

Na University Saint Demi - Paris 8 – França, realizou o estágio no Laboratório de Pierre Bourdieu, onde conquistou o título de PhD. Essa instituição francesa é consagrada por acolher educandos e educadorespesquisadores advindos para além de Paris, especialmente os latinoamericanos.

No Serviço Público estadual, atuou na Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Norte, tendo servido na unidade do Subcoordenadora do Ensino Supletivo; e no Instituto de desenvolvimento do Meio Ambiente.

No Serviço Público Federal, em 09.09.2009, assumiu o cargo de docente, por ter aprovado em Concurso Público de Provas e Títulos para dedicar-se ao Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão na Universidade Federal da Paraíba, encontra-se vinculado ao Centro de Ciências Aplicadas e Educação, no Departamento de Educação, onde atua nas Licenciaturas dos Cursos de Pedagogia, Letras, Secretariado Executivo Bilíngue, Ciência da Computação e Matemática. Pelo compromisso institucional, aceito e assume a Assessoria de Assuntos Institucionais do CCAE-UFPB (2023-2027).

Na academia universitária, ao participar de avaliação de professores que haviam concluído a Especialização em Ensino de Jovens e Adultos, resolve com outros pares, fundar em 10.10.2010, o Grupo de Estudos em Educação, Etnia e Economia Solidária – GEPeeeS, do qual é o líder, sendo esse organismo reconhecido pela Capes/CNPq.

Na contemporaneidade, segue sua carreira exitosa da docência, tendo por seu mérito conquistado ser Professor Associado 3 (três) na UFPB. Pela experiência adquirida, por ter trajetória desde a juventude junto aos movimentos sociais, passou a compor através do voto universal, a atual Diretoria da Associação dos Docentes da UFPB, assumindo como Diretor Sindical na Unidade do CCAE, onde desenvolve associações associativas, mobilizadoras e de formação.

Atuante como Membro Fundador da Academias de Ciências, Letras e Artes do Vale do Mamanguape – Alca, assumindo a Cadeira de número 20, tendo como Patrono Vicente Elias Soares; da Academia Sapeense de Ciências Letras e Artes, assumindo a Cadeira de número 15, tendo como Patrono José Costa Leite – homem cordelista, talhador e poeta; da Academia Paulo Freire do Rio Grande do Norte; e da Academia Paulo Freire na UFPB, em processo de finalização. Fundou, diante da demanda de comunicação em 10.10.2010, a Rádio Web Universitária Litoral Norte, que funcional no interior da pequena sala 13, situada no 1º Anda da Unidade de Mamanguape do CCAE – UFPB. Não é apenas um veículo de comunicação, mas de formação da juventude universitária, bem como presta serviços de comunicação a comunidade universitária e aos movimentos sociais do Vale do Mamanguape.

Recebeu na sua trajetória na Paraíba os títulos de cidadãos das Câmaras de Vereadores de: 1º Jacaraú; 2. Rio Tinto; 3. Baia da Traição; 4. Itapororoca; 5. Mamanguape; além da Votos de Aplausos das Câmaras de Vereadores de Sapé, Rio Tinto – PB; bem como, dos votos de aplausos das Câmaras de São José de Mipibu e Natal; Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren – Rio Tinto; Elo Cidadão da UFPB; Certificado de Reconhecimento do Movimento Negro de Sapê. Em tempo: tais homenagens partiram de uma pluralidade política. Assim, como Pierre Bourdieu percebeu a noção da política ao escrever a “La délégation et le fetichisme politique” (1984), “A representação política. Elementos para uma teoria do campo político” (2012), onde o “habitus” torna-se é fundamental na noção na percepção política dos sujeitos, visto que é um organizador dos princípios de percepções de mundo. Na trajetória política de Palhano Silva na Paraíba percebe-se um desinlinhar e desaninhar com as tramas perversas da política conservadora, alienante e retrograda, e um alinhamento com ambiente da pura política, tendo predileção e práticas nos ambientes com a marca da esquerda política.

Instalado nas terras indígenas do Vale do Mamanguape na Paraíba há 14 anos, ou seja, morando em Mamanguape (3 anos) e Rio Tinto (11 anos), onde passa de 3ª feira ao sábado, lidando com a educação e movimentos sociais. Tem dedicação exclusiva a UFPB, e em especial, junto as populações dos 12 municípios da micro região do Vale do Mamanguape – Mamanguape, Rio Tinto, Marcação, Baia da Traição, Mataraca, Jacaraú, Lagoa de Dentro, Pedro Regis, Itapororoca, Cuité de Mamanguape, Capim e Curral de Cima; e noutros 09 municípios da micro região de Sapé – Sapé, Sobrado, Mari, Juripiranga, Pilar, Riachão do Poço, São José dos Ramos, São Miguel de Taipu.

FONTE – ASSMBLEIA LEGISLATIVA DA PARAÍBA

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PAULO ROBERTO PALHANO SILVA

  PAULO ROBERTO PALHANO SILVA , natural de Natal-RN, nascido no dia 29 de agosto de 1960; vivendo infância e juventude em São José de Mipibú...